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quinta-feira, 7 de março de 2013

efeitos dos anti-hipertensivos


Artigo de revisão: efeitos dos anti-hipertensivos na insuficiência renal crônica, publicado pelo Hypertension Research

O principal objetivo da terapia anti-hipertensiva é a obtenção do controle ideal da pressão arterial1. Uma variedade de agentes redutores da pressão arterial1 (PA) está disponível para uso clínico. Geralmente, uma combinação de dois ou mais medicamentos anti-hipertensivos é necessária a fim de controlar a hipertensão arterial2. De fato, o tratamento anti-hipertensivo é individualizado dependendo da tolerância e das características clínicas de cada paciente.
1 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
2 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
Artigo de revisão: efeitos dos anti-hipertensivos na insuficiência renal crônica, publicado pelo Hypertension Research
O principal objetivo da terapia anti-hipertensiva é a obtenção do controle ideal da pressão arterial1. Uma variedade de agentes redutores da pressão arterial1 (PA) está disponível para uso clínico. Geralmente, uma combinação de dois ou mais medicamentos anti-hipertensivos é necessária a fim de controlar a hipertensão arterial2. De fato, o tratamento anti-hipertensivo é individualizado, dependendo da tolerância e das características clínicas de cada paciente.
Os inibidores da enzima3 conversora de angiotensina (IECAs) e os bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRAs) foram, sem dúvida, os medicamentos mais estudados na pesquisa divulgada pelo periódico Hypertension Research. Sua capacidade de induzir a dilatação das arteríolas eferentes em glomérulos renais4, resultando em pressão intraglomerular reduzida, e de inibir ações pró-inflamatórias e proliferativas exercidas pela angiotensina II, torna estes medicamentos os mais comumente usados em pacientes com doença renal5 crônica (DRC), particularmente aqueles pacientes com diabetes6, pois essas medicações têm efeitos metabólicos neutros e têm reduzido significativamente a proteinúria7. Menos informações estão disponíveis para os efeitos em longo prazo de outros agentes na DRC. Os bloqueadores do canal de cálcio (BCC) mostraram controlar a PA de maneira eficaz, os β-bloqueadores regulam a hiperatividade do sistema nervoso8 simpático observada na insuficiência renal9 crônica e os diuréticos10 controlam a expansão do volume intravascular causada pela retenção de líquidos. Notavelmente, os β-bloqueadores reduzem a sensibilidade à insulina11, com exceção de algumas substâncias mais novas, e, portanto, devem ser evitados em pacientes com diabetes6 ou com intolerância à glicose12. Além disso, os bloqueadores de canal de cálcio podem aumentar a proteinúria7, a menos que a PA esteja bem controlada, pois dilatam a arteríola aferente e aumentam a pressão intraglomerular. Os estudos clínicos mostraram que, especialmente o diltiazem e o verapamil parecem ter maior papel renoprotetor do que as dihidropiridinas.
Para alcançar os níveis desejados de PA, um IECA ou um BRA pode ser combinado a um diurético13 tiazídico ou a um diurético13 de alça, e, se necessário, um BCC ou um β-bloqueador pode ser adicionado. A combinação de IECA com BRA parece reduzir ainda mais a proteinúria7 na DRC. No entanto, um risco significativo de hipercalemia e insuficiência renal9 aguda tem sido atribuído a esta combinação. Pesquisas descobriram novas substâncias que podem contribuir para o controle ideal da PA, tais como inibidores da renina, os novos bloqueadores do sistema renina angiotensina (RAS) e inibidores da endotelina-1, que têm efeitos benéficos, quando combinados aos inibidores da ECA.

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