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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Poliomielite: causas, sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento

Poliomielite: causas, sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento

 A poliomielite1 (polio = cinzenta; mielos = medula, ite = sufixo que indica inflamação2), também conhecida como paralisia3 infantil, é resultante de uma infecção4 viral que afeta principalmente crianças pequenas, mas que pode também acometer adultos. Em geral transmite-se de pessoa a pessoa, por via fecal-oral, mas pode transmitir-se também por secreções bucais da pessoa contaminada.
1 Poliomielite: Doença viral que afeta as raízes anteriores dos nervos motores, produzindo paralisia especialmente em crianças pequenas e adolescentes. Sua incidência tem diminuído muito graças ao descobrimento de uma vacina altamente eficaz (Sabin), e de seu uso difundido no mundo inteiro.
2 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
3 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
4 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
Poliomielite: causas, sintomas, diagnóstico, prevenção e tratamento
O que é poliomielite1?
A poliomielite1 (polio = cinzenta; mielos = medula, ite = sufixo que indica inflamação2), também conhecida como paralisia3 infantil, é resultante de uma infecção4 viral que afeta principalmente crianças pequenas, mas que pode também acometer adultos. Em geral transmite-se de pessoa a pessoa, por via fecal-oral, mas pode transmitir-se também por secreções bucais da pessoa contaminada. Quando ataca o sistema nervoso5 pode causar paralisias musculares e deformidades no corpo. A maioria das pessoas infectadas não apresenta sintomas6, mas continua contaminando outras pessoas.
Graças à simplicidade das vacinas atualmente existentes (Salk – 1955; Sabin - 1962) e às eficientes campanhas de vacinação, a poliomielite1 quase foi erradicada em todo o mundo, embora ainda seja comum em certos países da África e da Ásia. Há tempos atrás, anteriormente às vacinas, os hospitais pediátricos viviam repletos de casos graves, muitas vezes dependendo de recursos mecânicos para sobreviver, sobretudo os chamados “pulmões de aço”, recurso a que muitas crianças lúcidas se viam presas para poderem respirar.
Quais são as causas da poliomielite1?
A poliomielite1 é causada pelo enterovírus poliovírus. Esse vírus7 é transmitido principalmente por alimentos e pela água contaminados ou pelas fezes e se multiplica na garganta e no intestino. Daí passa à corrente sanguínea e chega ao sistema nervoso5, onde destroi as células motoras e causa paralisia3 flácida dos músculos8 por elas inervados. Os músculos8 mais afetados são os dos membros inferiores, mas também podem ser outros, inclusive músculos8 da respiração e deglutição9, gerando quadros graves e até mortais. Essa forma de transmissão faz com que os maus hábitos de higiene facilitem a sua propagação. O ser humano é o único hospedeiro da doença.
Quais são os sinais10 e sintomas6 da poliomielite1?
O período de incubação11 do vírus7 (que vai desde a contaminação pelo vírus7 até a eclosão dos primeiros sintomas6) varia de uns poucos dias (dois ou três) até pouco mais de um mês (35 dias). Existem diferentes quadros clínicos de poliomielite1, desde formas assintomáticas (cerca de 90% dos casos) até formas paralíticas graves, (cerca de 0,1-0,2% dos casos).
Nas formas não paralíticas da doença, os sintomas6 mais comuns são febre12, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta, dores generalizadas no corpo, vômitos13, diarreia14, constipação15, espasmos16, rigidez da nuca e meningite17. Na forma paralítica, além desses sintomas6, há a flacidez muscular, mais comum em músculos dos membros inferiores18.
A poliomielite1 causa paralisias musculares flácidas, ao contrário de outras paralisias, que são rígidas. A paralisia3 pode afetar um ou vários músculos8 e, em consequência, causar deformações corporais várias. Em geral, a sensibilidade é conservada.
Como o médico diagnostica a poliomielite1?
O diagnóstico19 deve ser suspeitado sempre que houver paralisia3 flácida de surgimento agudo20, com diminuição ou abolição dos reflexos tendinosos. O exame do líquor21 (cultura) e a eletromiografia22 são recursos diagnósticos importantes. O diagnóstico19 de certeza será dado pela detecção do DNA viral ou do próprio vírus7, ao microscópio eletrônico, a partir de fluidos corporais.
Como o médico trata a poliomielite1?
A poliomielite1 não tem tratamento específico. Nos primeiros dias da doença recomenda-se repouso absoluto e tratamento sintomático para a febre12, dores, náuseas23, etc. Os pacientes devem ser submetidos a programas fisioterápicos de reforço dos músculos8 atingidos e de outros compensatórios. Pacientes atingidos nos músculos8 respiratórios podem depender de pulmões24 mecânicos para respirar.
Como prevenir a poliomielite1?
A melhor maneira de prevenir a poliomilite é a vacinação. A vacina25 Sabin (“gotinha”) é de fácil aplicação e bastante eficaz. Ela deve ser aplicada aos 2, 4, 6 e 15 meses e a criança deve receber doses de reforço anuais, até os cinco anos. No Brasil, há campanhas anuais de vacinação, atingindo crianças dessa idade, as quais praticamente erradicaram a doença entre nós. No entanto, o fato de não haver novos casos não é motivo para descuidar-se da vacinação, uma vez que no mundo globalizado de hoje em dia o vírus7 continua circulante, muitas vezes de forma assintomática, e só não causa a doença por causa da vacinação.
Como evolui a poliomielite1?
Uma pessoa que contraia o vírus7 pode não desenvolver a doença. A doença estabelecida pode causar paralisia3 flácida (transitória ou mais frequentemente permanente) em um ou em vários músculos8 e mesmo evoluir para a morte. O indivíduo infectado, sintomático ou não, elimina o vírus7 pelas fezes e pode contaminar outras pessoas.
ABC.MED.

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