A enfermagem é a ciência e a arte de assistir o
ser humano no atendimento de suas necessidades
básicas, de torná-lo independente desta
assistência, quando possível, pelo ensino do
autocuidado; de recuperar,
manter e promover a saúde em colaboração
com outros profissionais (HORTA, 1979).
Em 2002, através da Resolução 272, de 27 de
agosto, o Conselho Federal de Enfermagem - COFEN
determinou que a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
fosse realizada em todas as institui-
ções de saúde e registrada formalmente no prontuário
do paciente. Determinou ainda as etapas que devem ser
realizadas: exame físico, diagnóstico de enfermagem,
prescrição de enfermagem, evolução de enfermagem
e relatório de enfermagem. Deve ser utilizado método
e estratégia de trabalho científicos para a identificação
das situações de saúde/doença, subsidiando ações de
assistência de enfermagem que possam contribuir para
a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da
saúde do indivíduo, família e comunidade (COFEN,
2002).
O Processo de Enfermagem é um dos meios de que o enfermeiro dispõe para aplicar conhecimento na assistência ao paciente. Esse método é uma das mais importantes atividades do profissional e mesmo assim
continua a ser negligenciado. Pode-se considerar que a prescrição de enfermagem é um método de comunicação importante, que tem como objetivo promover cuidados de qualidade, individualizados e contínuos, além de ser uma forma de avaliar a assistência prestada e um registro formal, com consequente valorização da profissão e reaproximação do paciente (PIVOTTO; LUNARDI FILHO; LUNARDI, 2004).
Com certa frequência não se registra o que foi
proposto e realizado em termos de assistência,
parecendo que a enfermagem apenas realiza
atividades manuais e de rotina, sem um conteúdo
intelectual e científico, resultando em ausência
de reconhecimento profissional
e impossibilidade de avaliação da prática
(ROSSI; CASAGRANDE, 2001).
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