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domingo, 12 de fevereiro de 2012

Hepatites B e C


Hepatites B e C
As hepatites virais são doenças provocadas por diferentes
agentes etiológicos, com tropismo primário pelo tecido
hepático. As hepatites virais têm grande importância pelo
número de indivíduos atingidos e pela possibilidade de
complicações das formas agudas e crônicas.
A transmissão do vírus da hepatite B (HBV) se faz por via
parenteral, e, sobretudo, pela via sexual, sendo considerada
DST. A transmissão vertical (materno-infantil) também é
causa freqüente de disseminação do vírus. Aproximadamente
5% a 10% dos indivíduos infectados tornam-se portadores
crônicos do HBV. Caso a infecção ocorra por transmissão
vertical, a chance de cronificação é de cerca de 70 a 90%.
Cerca de 20 a 25% dos casos crônicos com replicação viral
evoluem para doença hepática avançada (cirrose).
A transmissão da hepatite C ocorre principalmente por
via parenteral. Em percentual significativo de casos não
é possível identificar a via de infecção. São consideradas
populações de risco acrescido para a infecção pelo HCV
por via parenteral: indivíduos que receberam transfusão de
sangue e/ou hemoderivados antes de 1993, usuários de drogas
intravenosas ou usuários de cocaína inalada que compartilham
os equipamentos de uso, pessoas com tatuagem, piercing ou
que apresentem outras formas de exposição percutânea. A
transmissão sexual é pouco freqüente (risco de 2 a 6% para
parceiros estáveis) e ocorre, principalmente, em pessoas com
múltiplos parceiros e com prática sexual de risco (sem uso
de preservativo), sendo que a coexistência de alguma DST –
inclusive o HIV – constitui-se em um importante facilitador
dessa transmissão. A transmissão da hepatite C de mãe para
filho (vertical) ocorre em 3-5% dos casos. Após contato com
o HCV a chance de cronificação da infecção é de 70 a 85%
dos casos, sendo que, em média, um quarto a um terço deles
evolui para formas histológicas graves no período de 20
anos. O restante evolui de forma mais lenta e talvez nunca
desenvolva hepatopatia grave.

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